Porquê esquecer os animais que também morreram com os idosos que apareceram mortos em casa

Agora e depois de esgotada a noticia da morte do Carlos Castro, as televisões e os jornais, não falam de outra coisa senão dos idosos que morreram em casa.
Tudo bem de contarem essas noticias, não sou contra, mas se é para as pessoas lamentarem esses acontecimentos, então que contem tudo como deve ser. Porque poucos contaram que com a senhora da Rinchoa morreu também o seu cãozinho de estimação, ao que tudo indica à fome e à sede! Já pensaram no sofrimento daquele pobre animal, que agonizou, já se colocaram na pele dessa pobre criatura, claro que não, mas façam esse exercício. Agora e se é verdade que o cão faleceu nesse trágico acontecimento, a vizinhança ouviu com certeza os ganidos a pedir ajuda. E por isso essa senhora, a vizinha que se tonou uma heroína pública, não ouviu o animal? Ou todos o ouviam e não queriam saber como a maioria dos irracionais humanos que continuam a não querer respeitar os animais e os tratam como coisas, tal como aliás a legislação.
O mesmo aconteceu com o senhor que estava morto à mais de um mês e o coitado do cãozinho também sucumbiu à sua sorte porque ninguém prestou atenção, lembram-se que não têm noticias das pessoas, mas dos animais que ladram e gritam por ajuda, isso não interessa.
Mas também há a notícia de um cão em Setúbal em que os donos, espertos,( que deviam ser condenados a um auto de fé) foram embora quem sabe para irem de férias para as Maldivas e deixaram, o ou os animais sozinhos à mais de um mês, e que segundo os vizinhos, esses sim se interessaram, chamaram a GNR e eles não quiseram entrar para darem comida aos animais, pois não podiam entrar numa propriedade privada. 
Por isso e se todos ficamos satisfeitos que agora as forças policiais, tomam a atitude de entrarem em casas das pessoas que desaparecem sem explicação, peço também que tomem a mesma atitude quando um animal está preso em casa à fome e à sede. E que grita da maneira que pode por ajuda! Obrigada!

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